Arquitetura e sustentabilidade: entenda o que é a arquitetura bioclimática

Aquele cheiro de café passado, de bolo saindo do forno e o ventinho agradável do fim da tarde, lembra a casa de seus avós e bisavós, né? Naquela época tudo era mais simples e totalmente acolhedor. A luz natural era muito bem valorizada e a energia elétrica era usada apenas quando escurecia. E o ar-condicionado? Apostamos que você nem sabia o que era. E com toda certeza a sua família vivia com todo o conforto e tranquilidade.

Com a expansão das grandes cidades e aumento da população, engenheiros e arquitetos têm trabalhado em um desafio: criar soluções inteligentes que unem aquele clima de casa da vovó com os conceitos atuais. E é neste contexto que entram as questões mais sustentáveis. Antes de desenvolver um projeto, o profissional de arquitetura precisa pensar de acordo com a construção da cidade.

Algumas metrópoles já foram desenvolvidas em cima desses conceitos (voltados para o meio ambiente) e outras precisam ser repensadas. Por exemplo, qual é a porcentagem de área verde que existe na sua cidade? Essa área nos centros urbanos permite que a temperatura não fique tão elevada, influenciando assim, no consumo de energia.

Por essa razão, as tendências arquitetônicas se preocupam demais com a sustentabilidade. A implementação da “arquitetura bioclimática” vai muito além de uma “moda” para as empresas, e sim uma necessidade. A cada ano temos mais escassez de matéria prima, de fonte de energia renováveis, de água e, por isso, é preciso pensar em métodos de trazer esses conhecimentos para as construções de hoje. Além disso, esse conceito traz diversos benefícios ao morador, como maior integração das pessoas com o meio ambiente e a diminuição da poluição, mas também a economia e o melhor aproveitamento dos recursos naturais durante a construção e em toda a vida útil do imóvel. Os espaços se tornam mais saudáveis para as pessoas, garantindo maior qualidade de vida e bem-estar.

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