Benefícios à saúde. Qualidade ou quantidade?

Atualmente é perceptível que a população em geral está intimamente preocupada com os estilos de vida saudável, bem como a alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e terapias alternativas.


Pesquisas confirmam esses fatos, apesar do interesse crescente das pessoas a respeito. Ainda há um certo desconhecimento sobre essas condutas, que, por sua vez, sabemos que as mídias digitais e influenciadores são métodos das quais a busca é relevante. No entanto, também é perceptível que as “fake news” estão em alta, e comprometem a veracidade da temática.


Vale destacar que cada ser humano é único e não podemos tratar como “receita de bolo”, esse fato é ainda mais acentuado quando tem alguma patologia associada. As orientações científicas são válidas em promoção a saúde, sempre.


Nesta explanação o destaque será na alimentação, que trata-se de um hábito diário no cotidiano das pessoas, sendo ele caseiro, em encontros sociais e profissionais, festas e os mais diversos tipos de socialização pessoal.

Para elaborar uma conduta e/ou orientação nutricional adequada, é necessário verificar a população presente (crianças, adolescentes, adultos, idosos), o poder socioeconômico, as crenças ou culturas alimentares e a presença ou não de patologias existentes.

Ainda, a preocupação com as deficiências de micronutrientes ganha cada vez mais espaço entre os especialistas em saúde, em especial ao nutricionista, visto que, na atualidade, é um problema global.

No entanto, existem princípios básicos da alimentação saudável que devem ser colocados em prática. Uma dieta equilibrada e nutritiva deve conter cinco características fundamentais

1.  Adequação: a alimentação deve ser apropriada às diferentes fases e condições de vida, às atividades, às circunstâncias fisiológicas e de doenças.

2. Qualidade: deve conter variedade de alimentos que satisfaça todas as necessidades do corpo. Os alimentos devem ser nutritivos e não apenas conterem calorias vazias.

3. Quantidade: deve ser suficiente para atender o organismo em todas as suas necessidades.

4. Harmonia: é o equilíbrio entre os nutrientes, em relação à quantidade e qualidade.

5. Variedade: fornecer uma ampla seleção de alimentos diariamente, variar as cores, na qual apresentam diferentes nutrientes. Vale ressaltar que a estação do ano também é um fator de suma importância. Nesse caso, no verão, precisamos estar atentos a hidratação corporal.


Além disso, dar preferência aos alimentos considerados da safra, pois apresentam melhores qualidades nutricionais e menor custo. Aposte no consumo das seguintes frutas: abacate, ameixa, banana, coco verde, figo, lichia, maracujá, melancia, morango e uva Niágara. E nas verduras: abóbora, abobrinha, agrião, chuchu, pepino, pimentão, repolho e tomate.


Curiosidade: o último inquérito alimentar feito no país, segmentou as carências por região entre adultos. As inadequações de micronutrientes na nossa região (Sul) foram representadas pelo baixo consumo de magnésio (castanhas- do-Pará, amêndoas em geral, amendoins, grãos integrais, espinafre, peixes, batata doce) e cálcio (leite e derivados, folhosos escuros, cereais fortificados, oleaginosas, semente de gergelim, linhaça) ambos minerais são fundamentais para a manter a homeostase corporal.


#ficadica: alimentação saudável e prática de atividade física regular são ótimos investimentos para uma melhor qualidade de vida e prevenção de inúmeras doenças.